

O Festival Imaginária_
e a Lovely House Editora divulgam a lista de selecionados e premiados do Prêmio Lovely 2021.
Em sua primeira edição, o Prêmio Lovely foi dividido em duas (2) categorias, Fotolivro e Fotozine, e tem por objetivo promover e difundir a produção fotográfica, por meio da publicação de um fotolivro e de um fotozine inéditos. Pretende-se, assim, contribuir para a pesquisa e a reflexão sobre a publicação impressa como suporte incontornável da fotografia contemporânea.
As listas de selecionados aos prêmios foram divulgadas na abertura da IMAGINÁRIA_festa do fotolivro, em 24 de março, e as vencedoras e/ou vencedores serão anunciados no encerramento do festival, no dia 28 de março de 2021.
1° lugar
Utaki
Ricardo Tokugawa
Utaki, no dialeto de Okinawa (Japão), refere-se à um lugar sagrado. O que é sagrado?
Meus antepassados, que nasceram em Okinawa, vieram para o Brasil junto com os primeiros imigrantes japoneses no início do séc. XX e em suas bagagens, não apenas pertences materiais, como também cultos e rituais praticados na região há muitos séculos. Nessas “tradições”, o papel de cada membro da família é muito importante no que chamamos de “culto aos antepassados” (Sosen Suhai), práticas que envolvem o plano físico e espiritual.
Nasci e cresci em São Paulo, onde existe uma grande concentração de imigrantes, de todas as partes do mundo. Através dessa miscigenação, iniciei um questionamento sobre a minha identidade e meu papel nessa família de ascendência okinawana.
Assim, Utaki é um trabalho sobre questionamentos e quebras de paradigmas. É um lugar em que procuro me encontrar, mas não me acho e me perco mais ainda nas minhas questões existenciais. Quanto mais sabemos sobre nós mesmos, mais questões aparecem para serem respondidas. Mas será que procuro respostas?
Será que lugares sagrados são intocáveis e imutáveis?
2° lugar
1° lugar
Pétalas
Julio Cesar Cardoso
Misturando imagens de projéteis, balas deflagradas e textos que remetem a um glossário da violência e da indústria/cultura armamentista, o trabalho sugere uma reflexão sobre o fetichismo em torno das armas de fogo. A edição foi feita a partir de imagens extraídas da Internet por meio do Google. As palavras utilizadas como chave de busca e outros termos recorrentes foram inseridos no livro formando uma espécie de vocabulário do mundo bélico e da violência causada pelo uso de tais artefatos.
Menção Honrosa
FINALISTAS



PROJETO FOMENTADO COM RECURSOS DA LEI ALDIR BLANC
EDITAL PROAC EXPRESSO LAB Nº 40/2020 POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA DE SÃO PAULO