_feira livro

Para ampliar a visibilidade e a circulação das publicações de fotografia

_anote!

FEIRA LIVRO 2023

[sex e sáb]

18 e 19/08 das 14h às 19h

[dom]

20/08 das 13h às 18h


LANÇAMENTOS

[sex e sáb]

18 e 19/08 das 18h às 19h


Onde: Edifício Vera . Galeria 1º andar

Rua Álvares Penteado, 87 . São Paulo

Dúvidas:
info@festivalimaginaria.com.br

_quem atendeu o chamado

A IMAGINÁRIA_festa do fotolivro convidou editoras, artistas e coletivos a se inscreverem para participar da terceira edição da Feira Livro, espaço totalmente dedicado à exposição e comercialização de publicações de fotografia.  

Fiel ao propósito de ampliar a participação de grupos diversos, este ano a Feira Livro ofereceu gratuidade em 3 meias mesas para inscrições de representantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e 1 projeto foi selecionado por cumprir os requisitos.

Ao todo teremos 24 representantes de 10 cidades em 6 estados do Brasil e uma editora da Argentina, festejando com a gente!

A Barca/Rios Greco [São Paulo . SP]

alter edições + LAMA [São Paulo . SP]

Banca Tatuí [São Paulo . SP]

Borogodó Editora [São Paulo . SP]

Ciriguela + Amigos [Rio de Janeiro . RJ]

Editora Madalena [São Paulo . SP]

Editora Origem [Santana de Parnaíba . SP]

Experimentos Impressos [Canoas . RS]

Fotô Editorial [São Paulo . SP]

Foto em Pauta + Tempo d’ Imagem [Belo Horizonte . MG/ São Paulo . SP]

Fotolab Linaibah [São Paulo . SP]

Havaiana Papers [São Paulo . SP]

Infinito Blanco [Córdoba . Argentina]

Instituto Moreira Salles [São Paulo . SP]

Lovely House [São Paulo . SP]

{Lp} press [Rio de Janeiro . RJ / São Paulo . SP]

Olho de Gato [Rio de Janeiro . RJ]

Pérola Pessoa [Recife . PE]

Piscina Pública Edições [São Paulo . SP]

Porto de Cultura [São Paulo . SP]

quaseditora [Rio de Janeiro . RJ / Curitiba . PR]

Selo Turvo [Mairiporã . SP]

Sismo [Mogi das Cruzes . SP]

Terra Virgem Edições [São Paulo . SP]

_lançamentos

sexta-feira [18.08.2023 - 18h às 19h]

O livro Meu Amor da artista visual Lídice Salgot apresenta de forma gráfica a história de amor entre seus pais, Ladice e Francisco, que ficaram trocando correspondência entre os anos 1946 e 1948, foram mais de 160 cartas cheias de saudades.

 Com um formato inusitado, impressão dos selos da capa em serigrafia e tiragem limitada, o livro explora a materialidade do papel e traz o convite para o leitor escrever suas próprias cartas de amor com um carimbo feito com a caligrafia dos dois amantes.

Box dos Afetos

Composteira de Afetos (Códex)

Versão em Códex (formato livro) do Composteira de Afetos, que é um fotolivro de artista resultado do curso Dobras de Si em parceria com a Lovely House. É o registro do processo do fim de um relacionamento não-monogâmico, transcentrado, entre pessoas não brancas e neurodivergentes que moraram juntas e tiveram planos de ter uma cria. Os escritos são experimentos literários buscando a poética em diversos gêneros textuais. As 21 fotos, acompanhadas por legendas que revelam um pouco mais de cada momento, são registros desse não namoro, cliques que não tinham intenção de ser publicados.

foto_Lovely House

Oráculo dos Afetos

Desdobramento da Composteira de Afetos. Aqui as 21 fotos do livro original ganham sentido de arcanos e somadas a uma “carta” formada por um papel com sementes podem ser lidos em diferentes tiragens inspiradas no tarot ou como a sua imaginação acessar.

Lua Rítmica Vermelha

Antecessor de Composteira de Afetos – é um livro escrito com energia de novo relacionamento em junho/julho de 2021. Só existe um exemplar escrito a punho. Este lançamento é um fac-símile com a caligrafia da autora.

Pelas Esquinas que Andei

Inspirado no verso da música Duas Cores da banda recifense Mombojó, este fotozine traz registros feitos logo após o lançamento de Composteira de Afetos quando a autora, em julho de 2022, retornou a BH – lugar significativo para mais um capítulo dessa história.

Palavra na Sementeira de Afetos (Códex)

Este fotozine é uma versão em códex (formato livro) do resultado da residência artística Ed. Vera #3 e de minha pesquisa em afetos, cidade, natureza e livros de artista. É, portanto, objeto-livro criado a partir de um livro-experimento composto por palavras-plantas encadernadas num vaso azul. 

Flaneuse

Fotografias em passeios, derivas e caminhadas evidenciando o direito à cidade não só pelos homens (flâneurs), mas também pelas mulheres e por pessoas trans – daí o título.

PornFood

Dos prazeres à mesa.

TourTattoo 

É um passeio pela pele marcada de tinta para lembrar que “nem todo trauma cicatriza como tatuagem” – Pérola Pessoa.

Vá de bike

Clicks da autora em que as cidades do Recife e de São Paulo dividem espaço com as bikes.

Caypora

Sobre a arte ancestral de pitar.

A pele e outros lares

Sobre a sensação de tornar ao lar – onde quer que se esteja.

Olho

Sobre olhos e olhares dos afetos que recebi e compartilho nesta publicação.

Miligramatura é um conjunto de três cadernos em que poemas, fotografias e desenhos se conectam numa reflexão sobre a transitoriedade: da linguagem e seus códigos, do humano e do natural.

Voz em busca de seus arcabouços: a palavra datilografada, recortada, tornada imagem.

Narrativa sempre inacabada em sua função poética – manifesto polimórfico- por natureza momentâneo e perecível.

Óris, uma estranha paisagem familiar, um espaço-tempo deslocado, um horizonte levemente invertido. Um caderno de campo que carrega o desconhecido, tanto na origem de seu nome quanto na memória do buraco na terra. Diante da fragmentação e da crise crescente que vivemos no Antropoceno, estas imagens-paisagens nos colocam em um estado de suspensão, pois entre cenários míticos e corpos que caminham deixando rastros de luz, os registros nos convidam à pausa, à observação, a sonhar aproximações e imaginar novos mundos para os seres viventes.

Mudar e ao mesmo tempo ser mudado pela paisagem. Em busca de uma narração de Milão diferente da veiculada pelos meios de comunicação de massa. A fotografia utilizada como mero meio e nunca como fim. Esses parecem ser os pontos fixos em torno dos quais se desenvolve a poética dos dois autores. Rafa Jacinto e Davide Mari não queriam apenas fotografar a cidade mas embarcar numa viagem. Primeiro vem a caminhada como prática artística, depois a restituição através das imagens. Este projeto parece conciliar duas abordagens distintas, realizadas individualmente por vários artistas ao longo das décadas anteriores e tendo o meio fotográfico como protagonista. Por um lado a vontade de documentar a paisagem e as suas transformações, por outro a travessia do território através de práticas performativas. Texto de Luca Panaro.

“Aqui está um mundo onde é sempre noite, sempre nublado e úmido, cheio de tiros e soluços, onde os homens usam chapéus com abas viradas para baixo e as mulheres surgem em casacos de pele, armas enfiadas nos bolsos… E acima de tudo, sombra sobre sombra sobre sombra.”
Em Shadow over Shadow, Vitor Casemiro pesquisa os clichês e as convenções de gênero do cinema policial dos anos 40. Partindo de um arquivo público com mais de um milhão de imagens, Casemiro constrói um roteiro com os personagens e cenários clássicos do gênero. Um detetive, uma mulher fatal e um boxeador se perdem por entre becos e hotéis baratos onde neons piscam intermitentemente.
Vitor Casemiro é um roteirista que fotografa. Desde 2010 pesquisando narrativas visuais, encontrou no fotolivro uma conexão entre fotografia e cinema. Atua como editor no Selo Turvo e é membro da Havaiana Papers, plataforma de distribuição para publicações blatino-americanas.

sábado [19.08.2023 - 18h às 19h]

Primeiro fotolivro da multiartista Juh Almeida, que desde de 2010 mescla vida e arte através do cinema e da fotografia de forma poética, experimental e documental. Juh especializou-se em direção de fotografia. Dirigiu e roteirizou curtas metragens autorais, videoclipes e documentários. Atualmente atua dirigindo comerciais, e é também diretora de novelas na Rede Globo. 

MUKUÑA traz imagens produzidas no salão da Constance, em Maputo (Moçambique). O corpo de Juh, mulher negra, afro-brasileira e diaspórica tremeu ao atravessar o Atlântico e pisar no Índico, e ali, entre as paredes esverdeadas, ela lembrou-se do mar, e não se sentiu mais naufragada, mas como se pisasse em terra segura. Foi arrebatada pela potência e força que emanava daquelas mulheres. 

MUKUÑA foi selecionado pelo Festival Photothings 2023 e, passa a integrar a Coleção Photothings, publicada pela Porto de Cultura.

Das tantas miradas às mais de 12 mil fotografias que guardo do arquivo público de Belo Horizonte, por muito tempo me chamou a atenção um tipo de imagem recorrente nestes arquivos: a presença recorrente de crianças nos eventos políticos, seja na prefeitura ou em eventos externos, de inauguração ou qualquer tipo de apresentação. Presença que serve bem a uma “humanização” dos senhores governantes, à politicagem. De todo modo, foram as crianças que me chamaram a atenção, a presença que não faz pose, desatenta quando quer e às vezes atenta ao que ninguém parece notar, assumidamente – e comicamente – entediada ou curiosa, uma presença que não participa ativamente dessa mesma politicagem que as faz ilustres.

Decidi, então, destacá-las. Destacar essa presença sutil, mas cheia de agência. Destacar, também, a recorrência dessa presença, que é até hoje usada para a propaganda política. Maria Vaz

Fotógrafa freelancer, Tita Barros começou a fotografar em 2015. O ensaio selecionado pelo Festival Photothings 2023 apresenta imagens feitas na Praia da Macumba e seu Posto 12 (posto de salva vidas). Localizada no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, é um lugar onde os banhistas sentem liberdade para expressar seus hábitos e costumes livres de julgamentos.

Washington da Selva é artista visual e pesquisador residente em Salvador.

As imagens que compõem o fotolivro Lastro (2019 – 2021) aparecem com o peso de um tempo e de seus desgastes sócio-culturais e geográficos sobre as múltiplas comunidades e paisagens que compõem o território rural brasileiro.Foram impressas sobre cupons com o auxílio de solvente químico numa técnica de transferência manual, onde os dedos se friccionam numa impressão da fotografia embebida no químico transferindo-se a imagem para o cupom de registro de ponto do trabalhador. Operação feita pelo mesmo dedo que outrora, através de leitura biométrica, foi utilizado para comprovar a sua presença diante do relógio eletrônico de ponto. Tendo assim como resultado imagens que nos revelam uma complexidade que só poderia ter sido produzida por quem as viveu, e por quem busca através delas produzir visões outras, sobre a História.

Escombros é uma série fotográfica que surge de uma pesquisa desenvolvida pelo artista Mateus Gomes entre os anos de 2017 e 2020. Esta série fotográfica aborda a desapropriação de terras sofridas por agricultores familiares na região do Açu, 5º Distrito de São João da Barra, Município localizado no norte do estado do Rio de Janeiro, uma vez que a construção do Complexo Industrial do Porto do Açu, vinculado ao MinasRio – maior projeto minero-portuário do mundo – trouxe consequências sociais e ambientais para região. Escombros tem por objetivo, questionar o público sobre que tipo de globalização desejamos para o mundo, como pensar explícitas violências territoriais no contexto atual e como repensar políticas de reparação para tais injustiças.

Jogo de Paciência, da artista Ana Sabiá, é uma série performática e fotográfica elaborada entre março de 2020 e junho de 2021, simultaneamente ao isolamento seguro contra a pandemia Covid-19. A ideia surgiu a partir de um lençol familiar antigo que convoca a ideia de moldura de porta-retrato.

Provocações surrealistas dão o tom do trabalho em sua estética conceitual: autorretratos, embora na maioria deles o rosto esteja oculto; a repetição do cenário e enquadramento que promove o enigma do estranhamento; um corpo performático em danças circulares interage com objetos, plantas e animais; o ritmo cronológico da clausura depreende-se do calendário onírico em eterno retorno.

As 78 cartas do objeto-livro-oráculo Jogo de Paciência vêm acomodadas em caixa-gaveta artesanal e acompanhadas por um livreto com textos da autora e da poeta Ana Martins Marques. A edição é ainda assinada e numerada por Ana Sabiá.

O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã de Erick Peres, conta com uma série de imagens atuais feitas pelo autor, imagens apropriadas de arquivo familiar e cartas trocadas entre seus pais. Este projeto, iniciado em 2016 e transportado agora para o formato de um fotolivro, trata de uma história pessoal e íntima, porém recorrente em grande parte dos lares de bairros periféricos, onde a figura paterna só existe enquanto ausência e mães solo constroem e criam suas famílias sozinhas. O trabalho intenta uma reconstrução da memória familiar, em uma narrativa que expressa sentimentos ambíguos desta história onde amor e ódio, presença e ausência, euforia e depressão, passado e presente misturam-se em um roteiro sem papéis definidos e lacunas deixadas no espaço físico projetam-se como paisagem interior. Torna-se uma busca pela identidade de seu pai, que atravessava a noite, entre garrafas de cerveja, bares e sua vida boêmia.

domingo [20.08.2023 - 14h às 15h]

Este fotolivro erótico e existencial é uma expressão autêntica da jornada de Igor em busca de beleza, significado e existência através da experimentação artística e do encontro com o outro.

Concebido a partir das ideias do filósofo Byung-Chul Han em “Agonia de Eros”. Neste trabalho, Igor explora o conceito de eros como uma força que se manifesta no outro, transcendendo o eu e desafiando a sociedade atual, cada vez mais igualitária e homogênea. Através de uma abordagem erótica, o livro busca resgatar a experiência da transcendência e da singularidade do outro.

Esse trabalho não é sobre o sentimento fé, é sobre a necessidade de imprimir a fé. O historiador Helmuth von Glasenap escreveu “A religião é a convicção de que existem poderes transcendentes, pessoais ou impessoais, que atuam no mundo, e se expressa por insight, pensamento, sentimento, intenção e ação”. Hoje em dia eu diria que essa convicção se expressa por fotos, quadros, e outros objetos.

O sertão paraibano passou sete anos sem chuva. Crianças nasceram em cresceram sem saber o que é  ou como é a água caindo do céu e semeando vida. Tudo isso mudou em 2018 quando a região finalmente recebeu a tão esperada chuva e seus habitantes aguardavam ansiosos para a ver a água chegar.

Esse ensaio fotográfico gerou um filme de curta-metragem em 2020 chamado Chover, selecionado para o 25º Festival É Tudo Verdade (2020).

A partir de 22 de abril de 2020 comecei a realizar visitas remotas em casas de amigos e parentes com o objetivo de registrar a história de cada isolamento. Essas visitas foram muito afetivas e, para além da realização da série, me ajudaram  a lidar com o momento tenso que vivemos.

Meu interesse como fotógrafa/artista é pensar como as pessoas individualizam seus espaços, espaços esses que são verdadeiras paisagens de cada um. 

Todas as fotografias foram realizadas de maneira remota, através da câmera do celular ou do computador de cada retratado, por isso diferentes formatos e resoluções.

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