© Selo Turvo

_lab imaginária

o pensar e o fazer coletivo, abrindo caminhos para a concretização de uma publicação impressa

_anote

Inscrições encerradas:
15 a 31.07.2024

Participantes: 15 18

Carga horária: 20h

 

_ lab imaginária

GELEIA GERAL

08.08 – 19h às 21h [on-line]

[presencial]13.08 e 14.08 – 10h às 19h
15.08
– 14h às 17h

Onde:
Estúdio Selo Turvo/Panc Press
Galeria Itapetininga
Rua Sete de Abril, 356 – 3º andar
100 m do metrô República -São Paulo

Dúvidas:
info@festivalimaginaria.com.br

_ lab imaginária \\ GELEIA GERAL

O título do laboratório é uma referência à expressão ‘Geléia Geral’, do poeta concretista Décio Pignatari, que também dá nome à música de Gilberto Gil e Torquato Neto, de um tempo em que o Brasil estava com um pé na modernidade, mas ainda muito ligado à tradição. O gatilho criativo, durante 3 dias, para a produção coletiva de uma publicação, será a produção estética e intelectual do Brasil dos anos 70, com sua poesia concretista, a Tropicália, o Teatro Oficina de Zé Celso, as Artes Plásticas, o Cinema Novo, a cultura pop e todas as referências da contracultura e do movimento punk, que refletiam o cenário sociopolítico da época. Estética e Política aqui andarão de mãos dadas. A liberdade criativa deverá prevalecer tanto na edição quanto nas técnicas de impressão e encadernação a serem discutidas, definidas e executadas coletivamente.

 Os encontros deverão ter momentos de exposição de conteúdo a partir de capas de discos, projeção de filmes, discussão de referências e trabalhos dos participantes, além de experiências sensoriais durante os momentos de edição.

_participantes

Inicialmente estavam previstas 15 vagas, porém os facilitadores Regis Amora, Selo Turvo e Panc Press decidiram incluir mais 3 nomes, totalizando 18 participantes 😉

Ana Paula Albé 

Arthur Moura Campos 

Caru Leão 

Corpo Expandido 

Daniel Monteiro 

Felipe Fontoura 

Felippe da Silva Barbosa 

Flávio Edreira 

Juliana Pitta

Kelly Koide 

Leonardo Gonçalves Dias  

Livia Andrade  

Marcela Novais 

Mari Gemma de La Cruz 

Nina Leal 

Renata Yuri Higa 

V Branco

Zilmarc Paulino

_requisitos

No formulário de inscrição, será solicitado um PDF com fotografias, recortes, colagens, textos (no máximo 10) que serão utilizados no trabalho do laboratório.

Notebooks são bem-vindos para maior conforto e aproveitamento da oficina, porém não obrigatórios.

A oficina é gratuita, mas traslados, hospedagem e alimentação deverão ser providenciados pelas pessoas selecionadas, caso sejam necessários.

_facilitadores

Régis Amora é artista que investiga as relações entre arquivo, memória e performatividades de gênero em seu trabalho. Membro fundador do Descoletivo. Finalista do prêmio La Salita, na Espanha, com o ensaio Corpos. Em 2016 teve a exposição individual Cine Casa como parte da Seção Oficial do Festival Internacional Outono Fotográfico, na Galícia. Lançou, junto ao Descoletivo, as publicações Séries sobre o Sutil e Tempo Imperfeito.  Em 2018 é premiado no 69º Salão de Abril com o trabalho Cine Casa. Em 2019 abre a exposição Linha de Costa, junto ao Descoletivo, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Em 2022 lança o fotolivro Atlas drag pela editora {lp} press. No mesmo ano, vence o Prêmio Lovely na categoria Fotolivro com o trabalho Cine Casa. Em 2023, realiza a curadoria da exposição Chico Albuquerque Reveladopara o Museu da Fotografia Fortaleza. Apresenta o projeto Imagens Sonoras no Museu da Fotografia Fortaleza. Colecionador e entusiasta do disco de vinil.

 

Selo Turvo, a partir de projetos fabulativos, impressões caseiras e mitologias de arquivos desgastados, se propõe em desvendar os mistérios da memória de uma floresta em chamas. Buscando trabalhos autorais que experimentem com o objeto em si e com o que vai além da imagem impressa, utiliza de ritualizações e metamorfoses para desenvolver publicações que habitam mundos subterrâneos. Maneiras de cultivar e ficcionar com a terra, a ausência e seus fantasmas.
 

Panc Press, a partir de uma máquina risográfica usada para imprimir cartelas de bingo e garimpada em uma antiga gráfica clandestina, surge como estúdio de risografia e impressões alternativas no centro da cidade. Uma busca por ações em registros que não se mantêm e que surgem dos pensamentos de uma folha de capuchinha, essa que cresce selvagem na relva e, assim, são impressas as Publicações Autônomas Não Convencionais.

Texto da convocatória lançado em 15/07/2024, editado em 7/08/2024.

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